Enquanto o mundo caminha para oferecer cada vez mais possibilidades estéticas para o envelhecimento do corpo, o cérebro – seu órgão mais importante –, ainda demanda de constante educação para que acompanhe este ritmo considerando as inúmeras variáveis do envelhecimento.
O envelhecimento é apenas um dos pontos sensíveis do cérebro humano que precisa de estímulo ao longo de toda a vida.
Porém, diferentemente do que muitos pensam, não é qualquer atividade que favorece o cérebro.
A verdade é que o nosso órgão mais importante não pode rejuvenescer, mas a ciência já sabe que boas práticas – considerando estilo de vida, alimentação e exercícios – somadas aos cuidados de saúde mental com exercícios que envolvem novidade, variedade e grau de desafio crescente podem entregar uma longevidade robusta e próspera.
Mas afinal, por que exercitar o cérebro?
Um cérebro bem exercitado responde melhor às adversidades da vida porque tem funcionalidade cognitiva, emocional e executiva necessária para se desenvolver no ambiente, nas situações que enfrentamos a cada dia e aquelas a que estamos sujeitos a enfrentar em alguns anos (ou talvez décadas).
Existe um conceito científico que sustenta a importância de se exercitar o cérebro por toda a vida: a neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do cérebro se modificar de acordo com estímulos, sustentando a ideia de que toda as pessoas podem desenvolver seus potenciais.
Atividades para o cérebro são traduzidas como estímulos, então é por meio dos estímulos de qualidade organizados é que ele é capaz de criar conexões, restabelecer conexões neurais e melhorar seu desempenho.
“Exercitar nosso cérebro sistematicamente de diversas maneiras é tão importante quanto o exercício para o nosso corpo. Isso acontece no cérebro quando nos dedicamos a aprender algo, criamos o hábito de nutrir e exigir mais do cérebro com experiências variadas de qualidade, quando os desafios são crescentes e constante e quando há uma boa dose de novidade”, pontuou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.
Aproveite e baixe AQUI o e-book gratuito com 15 dicas para memória do SUPERA
Posso exercitar meu cérebro com qualquer coisa?
Infelizmente não. Para entender isso, basta olhar para a palma da sua mão. Você já percebeu que, quanto mais fica no celular, mais quer ficar? Certamente também já percebeu que receber os estímulos das redes sociais e internet é muito confortável e nada desafiador.
O cérebro nasce com muitas células neuronais. Na fase infantil existe uma quantidade excessiva de sinapses (conexões entre neurônios). Esta abundância sináptica continua até o início da adolescência, quando então começa a reduzir.
Esta redução é um fenômeno normal do desenvolvimento do sistema nervoso. Alguns autores constatam que, no período compreendido entre os 20 e 90 anos, o córtex cerebral perde de 10% a 20 % de massa, podendo variar dependendo da parte do cérebro em até 50%.
“À medida que o cérebro envelhece, a atividade bioquímica dos neurotransmissores muda, ocorrendo diminuição no número de células nervosas, podendo variar entre perdas mínimas em uma região e prejuízos maiores em outras”, alertou.
Em linhas gerais, quando exercitamos o cérebro da forma correta, estamos trabalhando para que este envelhecimento do cérebro seja amenizado e suas consequências diminuídas ao longo dos anos.
10 melhores exercícios para o cérebro
Agora que você já sabe por que precisa exercitar o seu cérebro da forma correta, confira 10 exercícios que são excelentes para o seu cérebro:
1. Ginástica para o cérebro – A modalidade é a mais completa disponível hoje no mercado e ajuda a melhorar a memória, concentração e raciocínio por meio de um método específico;
2. Sudoku - exercita o raciocínio lógico e a concentração;
3. Jogos de Tabuleiro - estimulam a estratégia, o raciocínio lógico e a concentração;
4. Aprendizagem de novas palavras - estimula o vocabulário e a memória;
5. Leitura - estimula a concentração, a compreensão e a memória;
6. Desenho livre - estimula a criatividade e a percepção visual;
7. Exercícios de cálculo mental - estimula a agilidade mental e a capacidade de raciocínio lógico;
8. Meditação - ajuda a controlar o estresse e a ansiedade, favorecendo a capacidade de concentração e memória;
9. Aprendizagem de novas habilidades - aprender algo novo, como um novo idioma ou tocar um instrumento, estimula o cérebro e promove o desenvolvimento cognitivo.
Esses exercícios podem ser realizados individualmente ou em grupo e devem ser adaptados às habilidades e necessidades de cada pessoa. O importante é praticá-los regularmente para obter melhores resultados.
Fonte: Supera